Para grande parte das empresas (e agências), SEO sempre foi o patinho feio do marketing digital.
Isso ocorre devido às características que você já conhece desse tipo de estratégia:
Necessidade de longo prazo;
Falta de clareza de critérios por parte do Google;
Tecnicismo envolvido em tornar um site amigável para a busca orgânica.
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Mas, dificilmente encontramos um gestor ou empresa que não valorize aparecer na busca não paga do Google.
E foi aí que – para o bem ou para o mal – foi introduzido no mercado de marketing digital um conceito que pareceu simplificar o SEO.
Ou, mais especificamente, o marketing de conteúdo. Ou ainda mais diretamente, posts para blog.
Quando digo “para o bem ou para o mal”, ressalto que é inegável que isso foi também positivo:
Empresas passaram a investir em conteúdo;
Só que também houve um efeito colateral aí.
Para muitos, conteúdo para SEO virou sinônimo de post de blog.
E, levar isso ao pé da letra pode ser muito, muito ruim.
Aqui no blog nós falamos um pouco sobre a relação de SEO e conteúdo.
E, eu acredito que isso não é tão novidade para você.
Mas, para contextualizar, vale abordarmos novamente esses pontos.
E, isso pode representar várias coisas como:
Preço do seu produto;
Texto explicativo sobre sua solução;
Resposta de dúvidas de clientes;
Endereço da sua loja;
Promoções dos seus produtos;
etc…
Ou seja, conteúdo pode ser tanto uma informação bem próxima de uma compra (um preço, por exemplo), quanto outra bem distante (uma dúvida sobre um problema que seu produto resolve).
Bom, como você sabe, o objetivo do SEO é, simplificadamente, fazer o seu site aparecer no Google.
Na prática, fazer o seu conteúdo aparecer na busca.
Ou seja, se alguém busca por “dicas roupas festa junina” e você vende roupas de festa junina, você vai querer aparecer quando alguém pesquisar, não é verdade?
Ou, mais especificamente, o marketing de conteúdo.
Então, Para reforçar, estamos falando de uma equação bem simples:
Ou seja, a sua empresa tem o conteúdo (roupas para festa junina)
E, um trabalho de SEO ajuda esse conteúdo a aparecer no Google.
Pronto!
Pessoas interessadas em roupas de festa junina entrando no seu site e comprando de você.
Mas, é aí que a coisa começa a não funcionar.
Para que você obtenha sucesso, é preciso ter conteúdo. Mas,
Não é qualquer conteúdo, porque, precisa ser conteúdo que resolva a dor do seu cliente.
Produzi-lo, claro.
Portanto, é ai que entre o marketing de conteúdo!
Verdade seja dita, o “marketing de conteúdo” também é outra estratégia que infelizmente tem sido resumida a “posts de blog”.
Mas, como não se trata do objetivo do nosso post, não vamos nos aprofundar nesse conceito.
Porém, sim no que ele hoje representa para seu negócio.
Mas, calma o fato da sua empresa ter resolvido criar um blog e escrever nele não é necessariamente ruim.
Porque, essa estratégia tem uma lógica. E, A lógica do inbound marketing.
O inbound marketing é um termo cunhado pelo Hubspot, uma das empresas líderes em automação de marketing (que você certamente conhece).
E, de forma bem visual, ele funciona conforme a imagem abaixo:
Atente para a primeira parte desse diagrama, no caso, “atrair”.
Viu a palavra “blog” lá?
Pois então.
O blog, e consequentemente o conteúdo que está nele, é uma ferramenta para atrair pessoas. E,
Portanto, aqui estamos falando de basicamente identificar possíveis textos de blog que irão interessar ao público comprador da sua empresa, e escrever esse material.
Atente para a primeira parte desse diagrama, no caso, “atrair”.
Empresa de roupas de festa junina;
Comprador: frequentadores de festas juninas;
O que ele busca: dicas de roupas de festa junina;
Possível texto: como escolher uma roupa de festa junina.
As Vendas virão?
Talvez sim. Mas, é bem provável que não.
Se você já é letrado em inbound marketing e/ou marketing de conteúdo, provavelmente já ficou na defensiva.
E, já pensou em rebater os supostos “problemas” que vou listar com alguns argumentos:
“o tráfego do exemplo citado são de pessoas topo de funil;”
“É necessário oferecer materiais para capturar os e-mails dessas pessoas, como guias, e-books e simuladores;”
“E, depois é preciso criar fluxos de automação para empurrar essas pessoas para mais baixo do funil;”
“Então, só aí conseguiremos ter vendas.”
Sim, e mais sim. Tudo correto.
Portanto, precisamos que dar um jeito de fazer elas comprarem.
Só que não é desse problema que estamos falando. Certamente,
Estamos falando de outros pontos que a teoria não explicita.
Mas, que quem já lidou com marketing de conteúdo na prática certamente já vivenciou. Tais como,
Falta de qualificação de quem escreve;
Excesso de conteúdo raso e não diferenciado.
Vamos entender melhor?
Dificuldade de produzir conteúdo de qualidade:
Requer prática, treino e anos de dedicação.
Mas, muitas pessoas têm isso. Escrevem bem. São bons redatores.
Só que esse fator isolado não garante a produção de um conteúdo de qualidade. Portanto,
Conteúdo de qualidade não é aquele prolixo, cheio de palavras difíceis, bem escrito, bonito, com vocabulário robusto e por aí vai.
Só isso?
Sim, só isso.
Se eu pergunto para o Google “qual a melhor bicicleta para crianças”, eu não quero um texto maravilhoso. Todavia,
O que quero, é uma resposta que indique a bicicleta mais divertida, segura, que vai dar menos manutenção, etc.
E, o fato aqui é que não adianta a pessoa ser um ótimo redator. Se ele não entender de bicicleta (ou de crianças). Certamente, ele não vai escrever uma boa resposta.
Quem entende do riscado, conhece o produto, os problemas, os clientes, normalmente não é quem escreve.
E, com isso, o conteúdo sofre.
A “falta de qualificação” aqui não é não saber português. Mas,
É o que citamos acima. É não entender o produto, a solução, e as dores de quem compra. Porque,
No mercado de marketing de conteúdo hoje é fácil encontrar redatores devidamente treinados em como escrever para SEO.
Mas, redatores que irão – ao custo de muita pesquisa ou de fazer parte de uma indústria específica – conseguir escrever um bom texto é muito difícil.
Certamente, falta entendimento do contexto de uma empresa, seu produto e seus clientes.
Todo esse cenário só pode ter uma consequência não é?
Textos ruins.
E, aqui você (de agência ou de marketing) pode estar pensando:
“Mas, a empresa também não ajuda, o diretor, o comercial, eles não escrevem, não mandam material. Então, nós fazemos o possível.”
Sim, não vamos jogar a culpa toda nas costas de quem faz o marketing de conteúdo. Porque,
Mas, o fato é que, se tudo isso acontece, o site da empresa acaba por ficar cheio de posts de blog genéricos, rasos e que respondem coisas corriqueiras e pouco associadas com o produto da empresa.
E, se você se lembra bem, o objetivo de todo esse conteúdo é atração, correto?
E, para isso, esses posts precisam aparecer no Google. Através – supostamente – de um trabalho de SEO, certo?
Mas calma lá, só de fazer o conteúdo já não estamos fazendo SEO?
Pois é. Não. Mas, para muitos, sim.
Se você leu alguns dos nossos textos ou se já se familiarizou com SEO, sabe que esse trabalho depende de três conceitos principais:
Autoridade;
Experiência;
Reputação.
Ter conteúdo que mostre que você entende do que fala;
Ter um site rápido, responsivo e que agrade o usuário;
Ter links apontando para o seu site, mostrando que sua empresa é conhecida.
Note que o conteúdo só é representado no primeiro item, “autoridade”.
Certo!
Então, o que estamos dizendo é que não basta ter conteúdo, é preciso ter um bom site e ter backlinks?
Bom, sim e não.
Mas, não, não é disso que estamos falando quando tratamos de “conteúdo para SEO”.
Conteúdo para SEO é o que está no seu site e blog, independente dos mesmos serem bons, ruins e terem ou não backlinks. Porque,
A simplificação aqui não ocorre quando sua empresa está ignorando a experiência e reputação. Certamente,
Ela está ocorrendo porque você está concentrando a sua autoridade em posts de blog.
Para os entusiastas conceituais, existem 3 tipos de busca que usuários costumam realizar ao usar o Google:
Usuário busca pelo site de uma empresa (exemplo: agência Castelo Forte Systen);
Usuário busca por algum dado (exemplo: altura torre eiffel);
Usuário quer efetivar uma transação, como comprar um produto (exemplo: camisa festa junina masculina). Portanto,
Como você deve ter adivinhado, o post de blog responde à busca informacional, na maioria dos casos. Porque,
E, aí talvez usando a metodologia de marketing de conteúdo, sua empresa segue alimentando o blog, criando e-books, automações e afins.
Mas, ficou um detalhe faltando.
Afinal, é ela que representa a busca por um produto.
É ela a busca mais valiosa.
Então, aqui peço licença para introduzir uma categorização que você precisa prestar atenção:
E, Conteúdo de blog.
O conteúdo de blog é o que você já conhece, e que já abordamos aqui.
Que falam das muitas soluções, do seu produto para a vida dos seus clientes. Porém,
Você acharia válido dizer que as páginas do seu site são menos importantes que as páginas do seu blog?
Aqui está a simplificação. Porque,
O erro conceitual. Certamente,
É Esquecer do seu site. E, Das páginas de produto e focar só em páginas de blog.
Seguindo o raciocínio, vamos introduzir dois conceitos:
Conteúdos de dor (ou problema);
E, Conteúdos de solução (ou produto).
Portanto, pegando o que citamos no tópico anterior:
E, conteúdos de solução: páginas do site.
Você certamente já sabe que nem todos os clientes da sua empresa estão na busca de fazer uma compra. Porém,
Muitos deles ainda estão no momento de pesquisa. E, são eles que fazem buscas informacionais.
Ou seja, eles não estão buscando por uma solução. Eles estão buscando sobre uma dor.
E, querem um texto explicando, entrando em detalhes. O que funciona aqui?
Por outro lado, as pessoas que já entenderam sua dor já querem solucioná-la.
Então, buscam por empresas que tenham essas soluções. Portanto,
O que elas querem são páginas de solução, páginas de produto. Mas,
Em ambos.
Você precisa de ambos:
Tipo de conteúdo.
Descrição.
Dor: Conteúdo que explora um problema que a pessoa possui.
Posts de blog: “Dicas de roupas para festa junina”
Solução: Conteúdo que detalha como resolver o problema.
“Camisa masculina festa junina”
Você precisa de conteúdo de dor para atrair a pessoa que ainda não sabe como resolver seu problema (o que representa mais de 90% das pessoas).
E, precisa de conteúdo de solução para capturar a pessoa que já está querendo comprar o seu produto para sanar uma dor já compreendida.
Como já ficou claro o que queremos. Então, saiba que buscamos que você fuja da estratégia capenga de focar só em posts de blog. Porque,
É crucial que, no seu planejamento de SEO e conteúdo, sejam previstas produções e otimizações tanto para os seus textos de dor quanto para as páginas do seu site, que abordam suas soluções e produtos.
Sobre produzir e otimizar seus textos de dor, não vou me alongar aqui, até porque aqui no nosso blog você encontra outros materiais mais adequados:
Entenda a intenção de busca;
Guia de redação SEO;
E, Guia de otimização de conteúdo;
O lembrete que precisar ficar claro é que, por mais que estejamos chamando a atenção para os “problemas” dos posts de blog, seu site precisa ter eles. Mas,
Nem é necessário chamar eles de posts de blog. Portanto,
Chame-os de central do conhecimento, artigos, ajuda, aprenda, etc. Não importa.
Entenda as dores do seu público;
Estabeleça a conexão dessas dores com a sua solução;
Levante as dúvidas que o seu público tem durante a jornada de compra;
Coloque no seu site.
Mas, como estamos defendendo aqui, não pare por aí.
Conteúdo de site:
Quando falamos de SEO, o grande problema de uma página de solução é que ela não é tão considerada como destino quanto uma página de blog.
Quantidade de caracteres;
Presença da palavra-chave;
Links internos;
E, Links externos;
etc…
(Nós inclusive também fizemos isso).
Bom aí, por mais que as empresas as otimizem para converter, elas não consideram essas páginas do ponto de vista de SEO.
O fato de que essa página precisa satisfazer uma pergunta. Ou seja, Algo que o usuário jogou no Google.
A página do site deve ser amigável para SEO
Talvez aqui você esteja cético e diga:
SEO precisa de muito texto. Conversão precisa de objetividade”.
Bom, não necessariamente. Portanto,
Então, se a sua página do site responde ao que uma pessoa está buscando, questões como tamanho do texto, links internos e afins não são tão relevantes. Então,
O importante é que a sua página tenha a melhor resposta.
Só contratar redatores, criar um blog e encher ele de textos superficiais não vai resolver o seu problema de conteúdo para SEO.
Ranking? Claro.
Mas, os termos valiosos, aquele que representam uma quase venda, não serão abordados no seu blog.
Não só porque os redatores farão conteúdos superficiais. Mas, principalmente porque não é texto de blog que o usuário quer.
Então, não corra o risco de perder esse cliente. Invista no blog, mas não deixe de lado as páginas do seu site.
Conteúdo para SEO – melhorando seu site:
Se você chegou nesse nosso texto, imagino que você já produza conteúdo para blog.
Então, agora é hora de dar aquela revisada no seu site. Ou seja,
Tentar também colocar no Google as suas páginas de solução. Por isso,
Vale então dar uma olhada em outros artigos aqui do blog que postamos para ajudar sua empresa iniciar um novo site da forma ideal:
Vai mais Rápido quem Vai Sozinho. Porém,
Vai mais Longe Quem Vai Acompanhado!
Por isso, Tenha a Companhia de uma Equipe de Profissionais na Sua Jornada de Empreendedor:
Para obter mais informações sobre como obter uma Excelente ferramenta de E-mail Marketing
E, obter engajamento mais rapidamente, confira o Lead Lovers.
SEO SPIDERS: O QUE SÃO SEARCH ENGINE CRAWL SPIDERS E COMO ELES FUNCIONAM? [2023]
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